quinta-feira, 26 de abril de 2012

OFICINA DE DIGITAÇÃO


A Escola Vicente Mendonça Júnior está atendendo os alunos e comunitários na Oficina de digitação,  que procuram oportunidade de ajudar sua família e melhorar seus currículos. Para isto a escola continua dinamizando seu espaço para melhor aproveitamento do ensino de qualidade na sala do Telecentro.Os alunos tem idade entre 17 a 70 anos e demonstram esforço e interesse pelas aulas.

Dir. Sérgio


Telecentro


Telecentro


Telecentro



“... a nossa crença é que o destino final, o objetivo do trabalho com a
informação seja promover o desenvolvimento do indivíduo, de seu grupo
e da sociedade. Entendemos por desenvolvimento de uma forma
ampla, como um acréscimo de bem estar, um novo estágio de
qualidade de convivência, alcançado através da informação. A ação
social maior é fazer a luz brilhar para cada ser humano através da
informação como mediadora do conhecimento”. (BARRETO)


FORMAÇÃO "APRENDE BRASIL".


O Sistema de ensino "Aprende Brasil" da Editora Positivo ministrou formação para Coodenadores e Pedagogos das Escolas Municipais de Manaus. Mostrando o Portal e sua utilização de Ensino para a melhoria de ensino dos alunos e professores.

Ao acessar o Portal Aprende Brasil, você estará diante de um repleto acervo de objetos de aprendizagem que foram cuidadosamente desenvolvidos e elaborados por especialistas em educação e tem como objetivo integrar a internet aos ambientes de ensino e aprendizagem, tornando suas aulas ainda mais dinâmicas, interativas e significativas.


A Escola Municipal Vicente Mendonça Júnior e o Diretor Sérgio, juntamente com os professores estão engajados e motivados por termos mais  esta ferramenta na aprendizagem dos alunos. "Eles estarão convivendo com o mundo da tecnologia  preparando-os dessa forma  para o mercado de trabalho competitivo. Lembrando que a participação dos pais é fundamental neste processo educacional e para o sucesso da parceria da Editora positivo com a Secretaria Municipal de Educação". Disse o gestor da escola.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Entrega do Sistema Aprende Brasil





A Secretaria Municipal de Educação (Semed) entregou na manhã de hoje (16), os kits do Sistema Aprende Brasil para as duas últimas escolas que ainda faltavam: a Vicente Mendonça Júnior e a Coronel Jorge Teixeira, ambas no Grande Vitória, na zona leste da cidade. Neste ano, 12 escolas municipais terão a ferramenta pedagógica disponível no processo de ensino e aprendizagem.


O novo sistema de ensino mescla aulas normais, com a explicação e leitura dos livros didáticos, com o portal da educação, onde alunos e professores têm acesso a links que complementam as explicações de sala de aula. Além disso, ao contrário do que acontece com os livros disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC), neste caso os alunos não precisam devolvê-los no final do ano letivo.
“É uma honra ser uma das 12 escolas escolhidas. Acredito que com esse material vamos transformar nossa escola e bater o índice de 90% de aprovação do ano passado”, disse o Diretor da Escola Municipal Vicente Mendonça Júnior, Sérgio Carvalho.


A industriária Lucivânia dos Santos, mãe do aluno Andrey do 5º ano, comemorou a aquisição do Aprende Brasil. Segundo ela, hoje não tem mais como separar tecnologia da educação.
“Internet e educação tem tudo a ver. Com essa inovação os meninos vão aprender brincando no computador”, falou.


O Secretário da Semed, Mauro Lippi, ressaltou o compromisso que a gestão do Prefeito Amazonino Mendes tem com a educação e lembrou que todos os índices melhoraram nos últimos quatro anos.

“Nós estamos trabalhando para que essas crianças sejam o futuro da nossa cidade. Esse material (Sistema Aprende Brasil) é usado em escolas particulares em todo o Brasil e hoje nossos alunos têm acesso a esse material de primeira”, afirmou.

sábado, 14 de abril de 2012

Gestão escolar participativa


Gestão escolar participativa

Segundo Lück (2000, p. 11), a gestão escolar se constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento.


Em algumas instituições de ensino, grande maioria, a gestão escolar é participativa.


Para Marques (1981), a participação de todos nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas fases de atividades é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização.


A flexibilidade de pessoas e da própria organização permite uma abordagem aberta, facilitando a aceitação da realidade e permitindo constantes reformulações que levam ao crescimento pessoal e grupal. A dignidade do grupo, e de cada um, se faz pelo respeito mútuo.


Mas, afinal, o que é a gestão escolar participativa?


A gestão participativa caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de influenciar na determinação da dinâmica dessa unidade escola, de sua cultura e de seus resultados.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Semed realiza entrega do sistema Positivo para 10 mil alunos.



A partir desta quarta-feira, (11), 10 mil alunos de 12 escolas da rede municipal de ensino receberão o material do Sistema de Ensino Aprende Brasil. O programa é uma iniciativa da Editora Positivo, uma empresa do Grupo Positivo, em parceria com a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
A entrega simbólica acontecerá nesta quarta-feira, (11), a partir das 13h30 nas Escolas Municipais Leonor Uchôa de Amorim (Rua Xiborena, s/n , São José I) e Albérico Antunes de Oliveira (Rua 11, n°9, Conjunto Meu Prefeito, São José IV), Zona Leste de Manaus.
O Sistema de Ensino Aprende Brasil existe há mais de 40 anos e tem como objetivo aprimorar, ainda mais, a educação municipal e contribuir na capacitação dos profissionais que atuam desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental. O sistema é usado em mais de 160 municípios, fazendo a diferença na vida de 285 mil alunos de mais de 1.900 escolas públicas em todo o país.

Em Manaus, serão beneficiados 10 mil estudantes de 12 escolas municipais. Cada um dos 10 mil alunos e 400 professores receberão livros didáticos (orientações metodológicas para os professores e diversas atividades para os alunos) além de ambos terem acesso ao portal do sistema aprende Brasil que permite aos alunos a troca de ideias e experiências, e ao professor vários materiais em mídia de assuntos estudados em sala de aula.
Através da parceria, as escolas municipais passarão a contar com orientações sobre a solução educacional, o material didático integrado e o Portal Aprende Brasil (www.portalaprendebrasil.com.br), espaço onde a Secretaria e as escolas integram a internet aos ambientes de aprendizagem e recebem esclarecimentos sobre o processo de planejamento escolar.

Além disso, os professores terão ainda à disposição assessoria pedagógica e acompanhamento permanente, seja via e-mail, fax e telefone, para que tenham melhores condições de trabalhar e explorar todas as possibilidades do projeto.

Segundo a Diretora do Departamento de Gestão Educacional da Semed, Wissilene Brandão, o material da Positivo é um investimento a mais da Prefeitura para ajudar na qualidade de ensino do município.

“É mais uma possibilidade de material didático aos professores e mais um atrativo para os nossos alunos. O material possibilita inúmeras atividades e sugestões de aula para os educadores. Significa mais uma ferramenta disponibilizada pela atual gestão à melhoria do ensino na rede municipal”, destacou a diretora.


Sistema Aprende Brasil – POSITIVO
Nº Ordem

Data

Escola

Horário

DRE


01

11/abr

Esc. Mul. Leonor Uchôa de Amorim

Rua Xiborena, s/n, São José I

13h30

DRE V
02

11/abr

Esc. Mul. Albérico Antunes de Oliveira
Rua 11, 9, Conjunto Meu Prefeito,São José IV

15h

DRE V

03

12/abr

Esc. Mul. Eng. João Alberto M. Braga

Rua A, s/nº, Vale do Sinai,Cidade Nova

7h

DRE III

04

12/abr

Esc. Mul. Profª Elizabeth Beltrão

Rua do Comércio, 36, Santa Etelvina

9h

DRE III


05

12/abr

Esc. Mul. Santa Rita de Cássia

Av. Santos Dias, s/n, Riacho Doce Cidade Nova I

13h30

DRE IV

06

12/abr

Esc. Mul. Antísthenes de Oliveira Pinto
Rua 9 nº 101, Com.Alfredo Nascimento Cidade de Deus

15h

DRE IV

07

13/abr

Esc. Mul. Solange Nascimento

Est.Manaus – Caracaraí, Km.25 BR 174,
Manaus / Boa Vista BR – 174

7h

DRE VII

08

13/abr

Esc. Mul. João Alfredo
Rua João Alfredo, s/n, Bairro da Paz

9h

DRE II
09

13/abr

Esc. Mul. Waldir Garcia
Travessa Pico das Águas, 339, São Geraldo

13h30

DRE I

10

13/abr

Esc. Mul. Carlos Gomes

Estrada dos Expedicionários, s/n, Conj. do IPASE, Compensa I

15h

DRE II

11

16/abr

Esc. Mul. Vicente Mendonça Júnior
Rua Aurora s/nº, Com. Grande Vitória Gilberto Mestrinho

7h

DRE VI
12

16/abr

Esc. Mul. Cel Jorge Teixeira de Oliveira
Rua Vitória Régia, 490, Com. Grande Vitória Gilberto Mestrinho

terça-feira, 10 de abril de 2012

Semed começa a chamar aprovados nos concursos de 2010 e 2011

Aprovados no concurso de 2010 e 2011 da Secretaria Municipal de Educação (Semed) têm 30 dias corridos, a contar de hoje (09), para tomarem posse dos cargos, na sede da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM/Semed).


Ao todo, são 727 vagas que serão preenchidas, sendo 249 para professores e 478 para cargos administrativos de nível médio e superior.


Candidatos aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) iniciaram, nesta segunda-feira (9), a tomada de posse dos cargos de professor e nas funções de manutenção e administração.


Segundo a titular da Divisão de Pessoal da Semed, Altina Magalhães, os bairros da Zona Leste da capital representam o maior quantitativo de demanda por professores, mas o concurso previu também a posse de mais de 100 funcionários, incluindo os administrativos, que serão lotados em 50 escolas na área ribeirinha e em 40 escolas da área rodoviária, localizadas nas estradas e nos ramais.


Altina Magalhães afirmou que das cerca de 200 pessoas que compareceram desde as primeiras horas da manhã de hoje (9), 73 já se apresentaram com a documentação exigida e os exames admissionais prévios.


“Esses primeiros já devem se apresentar hoje mesmo nas escolas, para onde foram encaminhados. Até a próxima sexta-feira [13], esperamos que os candidatos se apresentem para tomar posse de imediato, pois existe uma certa urgência para evitarmos atraso no ano letivo”, explicou a chefe de pessoal.


Os aprovados no concurso devem comparecer à sede da DDPM, entre 8h e 12h, dotados de documentos pessoais e de titularidade para tomarem posse.

Fonte; Portal Em Tempo

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Viva a Páscoa



VIVER A PÁSCOA...
É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte."
Desejo a você uma excelente PÁSCOA.
Que além de muitos ovos de chocolate,
VOCÊ possa também renascer e renovar!"



FELIZ PÁSCOA

quarta-feira, 4 de abril de 2012



 NO DIA 04 DE ABRIL FOI REALIZADO NA ESCOLA VICENTE MENDONÇA, A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR, COM A PARTICIPAÇAO DOS PAIS.




FORAM  OFERECIDOS LANCHE E ALMOÇO, AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DE TODOS.

A participação da família na escola

  •    
    A educação perpassa tanto o ambiente escolar quanto o familiar. A interação entre ambos é muito importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Mas de que forma deve ocorrer a participação da família na escola? De que maneira a escola pode estimular a participação dos pais? Quais os principais resultados trazidos por essa participação?
Para responder a estas e outras perguntas, o Jornal do Professor ouviu a filósofa, mestre em educação, e pesquisadora em educação, Tania Zagury. Escritora com 13 livros publicados no Brasil e no exterior, Tania Zagury é casada e mãe de dois filhos.
Entre suas principais obras estão Educar sem Culpa – A Gênese da Ética; Limites sem Trauma - Construindo Cidadãos; Escola sem Conflito: Parceria com os pais; Os Direitos dos Pais – Construindo Cidadãos em Tempo de Crise; e O Professor Refém - Porque fracassa o ensino no Brasil.

JP - A senhora considera importante a participação da família na escola?
TZ - Sem dúvida alguma é muito importante.

JP - Por quê?

TZ - Na medida em que percebem que os pais acompanham o trabalho da escola e, além disso, supervisionam e acompanham seus estudos, o cumprimento de tarefas e também seus progressos e dificuldades, os filhos começam a compreender a importância que o saber – e a escola é o veículo primeiro desse saber - tem para a vida moderna, o que é essencial.

JP - Como deve ser essa participação? Atualmente, os pais se queixam muito de falta de tempo.

TZ - A participação não obrigatoriamente demanda muito tempo. Deve ser antes de tudo qualitativa, isto é, não é preciso ir à escola todos os dias, assumir funções em comissões ou algo assim; quem puder e quiser, pode fazê-lo, porém mais importante é deixar claro para os filhos que acreditam no trabalho da escola, que estudar não é opção, é obrigação e que os professores têm o apoio da família. Além disso, a supervisão às tarefas e a atenção que dão aos comunicados que o colégio envia, explicitam concretamente às crianças a dimensão que a família dá aos estudos. Atualmente o que a escola mais necessita ter é o apoio da família e da sociedade para poder fazer o seu trabalho de forma eficiente.

JP - Pais com pouca escolaridade podem participar da educação dos filhos?

TZ - Podem sim. Só não precisam, por exemplo, tirar dúvidas em questões que não estudaram, sem que isso lhes cause qualquer constrangimento. Além disso, a formação ética não demanda cultura, mas caráter. E nessa função ninguém tem mais força e importância do que pai e mãe.

JP - De que forma?

TZ – Podem, por exemplo, mostrar aos filhos a oportunidade que estão tendo e que eles, pais, não tiveram, Além disso, dando apoio ao trabalho da escola e acompanhando em casa o cumprimento de tarefas e horários de estudo. Para isso não é necessário dominar o conteúdo, basta ser pai, confiar na escola e exigir a contrapartida dos filhos. Um nível saudável de exigência só faz bem... Uma ótima contribuição que os pais podem dar: mostrar aos filhos que sem esforço não se consegue nada na vida.

JP - Quais são os principais resultados trazidos pela participação dos pais?

TZ – Primeiro a revalorização do saber; os filhos compreendem que estudar é importante; segundo: tendo mais contato com o trabalho que a escola desenvolve, os pais compreendem melhor as dificuldades e os empecilhos que existem no processo de ensinar e aprender, tornando-se mais aptos a colaborar; um terceiro resultado positivo é indireto: demonstrando confiar na escola, os pais ajudam a reconstruir a autoridade do professor, hoje um item fundamental para que a aprendizagem possa ocorrer. Quando os alunos não confiam e/ou não respeitam os docentes, não aprendem. Pais que vivem questionando, criticando e superprotegendo os filhos, não percebem que, de certa forma, incentivam a indisciplina e a desmotivação. É claro que estou me referindo às críticas feitas inadequada e constantemente, e sem base concreta. Todo mundo pode errar; professor também. A forma pela qual se faz a crítica é que faz diferença.

JP - Uma criança com pais participativos terá melhores resultados do que outra com pais indiferentes ao processo escolar?

TZ - Em se tratando de seres humanos é sempre temerário fazer afirmativas categóricas, mas eu poderia afirmar sem receio de ser leviana que, nesse caso em especial, as chances de sucesso da criança são muito maiores.

JP - Alguns pais acreditam que colaborar em atividades que visem arrecadar dinheiro para a escola, ou fazer trabalhos de conservação, pintura etc., basta para ter participação na escola. Por outro lado, alguns educadores defendem uma participação mais efetiva da família no processo ensino-aprendizagem. Como a senhora vê essa questão e de que forma ela se daria?

TZ - Creio que a participação mais efetiva, como já afirmei, é de fato o apoio à escola como instituição de ensino, especialmente nesse momento em que a imagem do professor está tão enfraquecida. Não significa que a escola esteja acima de qualquer avaliação ou crítica, de forma alguma. Refiro-me ao processo de desconfiança mútua que se estabeleceu entre família e escola, que tem trazido sérios prejuízos especialmente para as crianças, como mostrei em meu livro "Escola sem Conflito, Parceria com os Pais". É um círculo vicioso que precisamos romper. E nisso os pais podem ajudar muitíssimo. Afinal, qual a criança ou jovem que vai à escola motivado, se, em casa, os pais são os primeiros a criticar, a falar mal e a desautorizá-la?

JP - A senhora acredita que as escolas estão preparadas para uma maior participação dos pais?

TZ – Esse é o outro lado da moeda: a convivência sem conflitos entre família e escola só é possível se houver uma relação mútua de confiança; quer dizer, nem os pais devem criticar sem conhecer realmente o que está ocorrendo, nem a escola pode tratar os pais como "intrusos" ou considerar sua presença incômoda; ouvir com atenção o que a família reporta é fundamental; aliás ouvir e considerar, não apenas ouvir. É superimportante levar em conta relatos, reivindicações e sugestões; se os pais sentem que não estão falando com as paredes, tendem, cada vez mais, a confiar; e vice-versa. É preciso, no entanto, que a equipe técnico-pedagógica ouça, analise e dê um retorno. Mesmo quando não se aceita uma sugestão, se isso é explicitado de forma técnica mas compreensível, costuma funcionar bem. A adesão dos pais é essencial e começa no momento em que se sentem aceitos e respeitados. Como todas as pessoas querem se sentir, não é mesmo?

JP - De que forma os diretores e professores podem estimular a participação dos pais?

TZ - Tendo um sistema organizado de recepção aos pais. Significa dizer que a escola se organiza para recebê-los sempre que sintam necessidade de falar, reclamar ou trocar idéias. Por outro lado, esse esquema ajuda a perceber que ali há uma organização e pessoas trabalhando de forma técnica, que os receberá amistosa e abertamente. É preciso transparecer que quem os ouve são profissionais, que como tal, só farão o que realmente for útil e viável para os alunos como um todo. É comum os pais trazerem informações importantes; fatos que ocorrem nos corredores ou na hora da saída como situações de bullying, por exemplo, podem vir à tona. São coisas que a escola tem dificuldade em saber, porque sempre ocorrem em surdina. Pais atentos por vezes têm acesso a informações que a escola não tem. A colaboração que a família pode dar é muito grande, portanto; sem falar em iniciativas que levam à modernização de infra-estrutura, enriquecimento de acervos, biblioteca, além de depoimentos profissionais, etc.

JP - Os pais devem participar da formulação das políticas públicas na área educacional? De que modo?

TZ - O MEC já promoveu algumas pesquisas de opinião junto a pais de alunos, em pelo menos duas ocasiões. Li e analisei alguns desses estudos, que trouxeram à luz dados importantíssimos. Por exemplo: os pais querem uma escola com mais autoridade; professores qualificados e que exijam resultados dos alunos. O desejo de dar um futuro melhor aos filhos faz com que, mesmo os que não têm muito estudo, tenham competência para opinar, competência essa gerada pelo amor, que lhes clarifica caminhos que por vezes, os melhores especialistas custam a perceber. Eles sabem onde estão as falhas e as apontam sem medo, porque é o destino de suas crianças que está em jogo.

JP - Outras observações sobre o assunto.
 
TZ - Só tenho um aspecto a ressalvar, de tudo o que coloquei: a família deve ser recebida, ouvida e deve participar. Porém isso não significa nem pode ser confundido com direito de tomar decisões por ou pela escola. Cada uma dessas duas instituições fundamentais tem um papel pelo qual é responsável. Família tem poder decisório e autoridade em casa; a escola tem que ter autonomia na sua função decisória, muito embora os pais possam opinar e participar. Em última análise, quem deve ter a palavra final sobre o que deve ser feito ou mudado na escola, são as equipes pedagógicas e os docentes. Afinal, somos ou não profissionais da educação?

Fonte: Portal Professor

SEMED CONVOCA 727 APROVADOS NOS DOIS ÚLTIMOS CONCURSOS; VEJA LISTA


Secretário Mauro Lippi  e Chefa  Distrito VI  Clelia Maia

A Prefeitura de Manaus convoca os candidatos aprovados nos concursos públicos para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), cargos de Nível Médio e Superior  -  Área administrativa (Edital n º 05/2011), e para  o cargo de Professor – Nível Superior (Edital nº 04/2011).
Também estão sendo chamados os aprovados nos concurso objeto dos Editais nº 03/2010 – Magistério e 04/2010 – Área Administrativa Nível Superior. A Secretaria Municipal de Administração  (Semad) informa que, no total, estarão sendo nomeados 727 novos servidores. Os interessados podem conferir a lista nominal no Diário Oficial do Município do dia 2 de abril, (edição 2901) e ainda no sitewww.semad.manaus.am.gov.br  
De acordo com os editais, os convocados devem comparecer no período de 9 de abril a 8 de maio de 2012, na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério – DDPM, à Rua Maceió, nº 2000, sala 7 – Vila Amazonas - Parque Dez de Novembro, das 8h às 12h, para orientação quanto aos procedimentos pré-admissionais e checagem de requisitos, em conformidade com o Estatuto dos Servidores Públicos de Manaus. 


Orientação aos gestores das unidades escolares

11. Para Ter a Escola que Queremos

O século XXI, que ora se inicia, é um tempo de avanços do conhecimento humano e novas tecnologias. O mundo está passando por incríveis mudanças que, de forma acentuada, marcam nova direção na história da humanidade. Para se ter uma visão mais real da situação descrita, basta observar que, nos últimos 25 anos, as descobertas e inventos da terra equivalem ao que aconteceu nos últimos 5.000 anos. E mais, 80% dos descobridores e inventores estão vivos e acompanhando o desenvolvimento humano e tecnológico. Portanto, o mundo está em ebulição e nesse contexto, estamos envolvidos, observando, colaborando, desfrutando informações instantâneas, criando um mundo cada vez menor, levando-se em conta os conhecimentos. Para a população ativa restringem-se os empregos formais, aperfeiçoa-se as tecnologias, diminuem as oportunidades laborais. Nessa luta pela ocupação do espaço, só aos bem formados e informados restam bem remuneradas ocupações. Nessa tarefa, a educação (no sentido de formação) detém o maior índice de responsabilidade, principalmente se considerarmos a profunda alteração do papel da família nos últimos 30 anos. A mãe, que até então assumia grande parcela de responsabilidade na formação do filho, deixa a função específica de cuidadora da família para assumir a condição de provedora. Assim, a responsabilidade da escola aumentou e, sem dúvida alguma, suas condições diminuíram em qualidade. A última metade do século XX tornou-se um marco da mudança criativa e inovadora para a história da humanidade. A responsabilidade da escola é tanto maior porque os avanços tecnológicos não correspondem às demandas de uma humanidade em larga escala empobrecida. O crescimento do número de excluídos é assustador. E a situação só se reverterá com a educação, não tenhamos dúvidas.

E a escola, como está?

Dizer que ela está atravessando sérias dificuldades não é pessimismo e sim, realidade. Fazemos parte de um sistema educacional com tradição centralista e temos dificuldades para alterar o quadro, que se nos apresenta. Um relativo número de escolas (e estamos analisando escola pública) tem boa qualidade, o que deveria ser norma. Não é fácil enfrentar problemas como: deficiência de módulo, falta de professores, violência, burocracia excessiva, baixíssimos salários, baixa auto-estima, que somados, conspiram contra a qualidade desejada. Mas não façamos da realidade uma constante. Procuremos, de todas as formas, otimizar a escola que temos. É nossa obrigação. As novas exigências sociais não permitem a cada um de nós o conformismo.

Direção tem que enfrentar desafios

O título da matéria é muito pertinente, sem dúvida alguma. Não há como negar que administrar uma escola não é tarefa fácil. É desafiadora. O melhor caminho é o trabalho em equipe, mas ele não existe sem que haja um líder. É a figura que deve maximizar o potencial das pessoas envolvidas. Como disse Bill Bethel - "uma equipe bem sucedida é um grupo de muitas mãos, mas de uma mente". O Diretor de Escola é a figura central do processo educacional dentro da escola que dirige. Ele deve ser um grande visionário para assumir uma missão que inspire o grupo. Deve ser um pensador, que se comunique com eficiência. Deve ter coragem para arriscar e ser capaz de criar um ambiente favorável. O verdadeiro líder tem sensibilidade para fazer sábio uso do poder nas tomadas de decisão (e a todo instante ela é necessária). O líder deve ser corajoso (não herói) e assumidor de compromissos. Ajuda-nos muito a leitura do livro - "Qualidades que fazem de você um líder", de Sheila M. Bethel, que deve servir de base a este trabalho. O líder deve transformar a educação em prioridade máxima nacional. A educação é o caminho mais curto para o desenvolvimento desejado. O Diretor de Escola tem que liderar, tem que ter posturas firmes e exemplos a serem seguidos.

Diretor de Escola - tem que ser grande líder: tem que ser diferente

Querer negar a verdade de que os profissionais do magistério não recebem o reconhecimento a que fazem jus é impossível. Mesmo com as circunstâncias desfavoráveis, o contexto ai está. A escola está inserida nesse contexto social difícil. Não há como mudar, por decreto, pelo menos. Mas é preciso mudar. Nesse ponto de necessidade se destaca a importância do Diretor de Escola. Está comprovado: "sem direção não dá".

O Diretor de Escola precisa ser um líder, precisa ser diferente. Diferenciar-se, para ele, é uma necessidade através do uso da sua liderança, embora ela não seja algo que se aprenda de uma vez por todas. Liderança que se diferencia, não pelo salário, pela origem, sexo ou cargo. É aquele que tem consciência dos desafios que enfrenta e que serve aos outros. Um verdadeiro líder é dinâmico e tem habilidades e aptidões para fazer as coisas. Tem sempre em mente a idéia de diferenciar-se, de crescer e modificar-se. E deve ficar bem claro que o melhor tipo de liderança é pelo exemplo. Distinguir a diferença entre comandar e liderar é fundamental. Para administrar basta trabalhar com pessoas ou grupos para alcançar determinados objetivos. Liderar é a arte de influenciar os outros. O desdobramento positivo é o envolvimento de todos. A seguir, as principais qualidade de um líder.

Um líder tem uma missão de peso

Quando se fala em missão, o entendimento não deve ficar restrito ao cumprimento de um dever ou tarefa. Ela deve partir de um sonho ou visão, movidos por um objetivo. Uma missão de peso torna o líder diferente dos outros. Eis o segredo da construção de peso: inspira, motiva os outros.
Uma missão sempre começa pequena, no primeiro passo. E o primeiro passo, quase sempre, é o mais difícil, o líder deve esclarecer aos liderados a missão a que se propõe. Tomadas de decisões e comunicações destacam o líder. E, à medida que a missão se desenvolve, percebe-se aparecer novos desafios. É como escalar uma montanha. Chegando-se ao topo dela, percebe-se que há outras montanhas mais altas. Nos desafios é que se percebe a importância do comportamento individual: ele é a chave do desempenho organizacional. Uma missão de peso é composta de pelo menos duas partes essenciais: uma prática e outra mágica. Esta segunda é o que a missão faz na mente e no coração. A primeira é o resultado. Nem sempre é fácil propor uma missão desafiadora. Aí é que entram dois ingredientes fundamentais: paciência e persistência.

Um verdadeiro líder pensa grande

Um líder que pensa grande se diferencia. Enxerga coisas que os outros não conseguem ver. Não há dúvida que um grande pensador é, ao mesmo tempo, pragmático e místico. Os administradores tem listas do que fazer, os líderes tem listas do que criar. Os líderes que pensam grande são visionários. A visão ultrapassa os limites da imaginação. Visão é um sonho acordado. "Criar é a verdadeira essência da vida", segundo Niebuhr. Para ilustrar a idéia de visionário, há a história de uma criança de 5 anos, que perguntado o que fazia, respondeu "que estava desenhando o retrato de Deus". Mas querida, afirma a professora - "Ninguém sabe qual a cara de Deus". "Daqui a um minuto todos vão saber", responde a criança. A missão importante é um desafio. Tanto é verdade que entre os educadores há reatores e atores. Reatores esperam os acontecimentos. Atores usam a imaginação - dirigem e controlam os acontecimentos. O pensar grande precede à grande realização.

Um líder é mestre em mudança

O mundo moderno sofre, a cada momento, muitas mudanças. Mudança não é fato novo na rotina do dia a dia. Elas sempre existiram. As preocupações nossas dizem respeito à velocidade com que elas acontecem. O verdadeiro líder que se diferencia tem capacidade de adaptar-se à essas mudanças. A mudança mais importante é aquela acontecida com o próprio líder. Depois, deve ser capaz de processar as mudanças nos outros. Quase sempre as mudanças implicam em abrir mão do passado. Elas são necessárias, quase sempre, não só pela importância do objetivo da qualidade, mas também para melhorar a sociedade. O líder diferencia-se por manter em perspectiva de mudança de forma constante. Sabe acompanhar o crescimento dos outros.

O líder que se diferencia deve manter o bom humor. Como se sabe, o sorriso é muito importante. É o índice de bom humor. É o sorriso que faz menor a distância entre duas pessoas. O senso de humor, quando bem desenvolvido, torna as pessoas bastante carismáticas.

A manutenção de ter a mudança em perspectiva favorável é muito bom para os líderes modernos, porque em cada emoção há uma reação. O medo das mudanças, ao contrário, ocasiona a perda de identidade pessoal.

Para provocar a mudança desejada, o líder deve conhecer o seu pessoal, individualmente. É o primeiro passo. A partir daí a tarefa fica mais fácil.

Um líder é sensível

Muitas pessoas confundem sensibilidade com medo. Sensibilidade não diminui as qualidades de um líder. Quando se tem que tomar uma decisão, a sensibilidade favorece muito, possibilitando o uso do poder. Conhecemos muitos exemplos de diretores de escola com elevado grau de sensibilidade, que motivam outras pessoas a ele se juntarem.
Segundo Edith Wharton, "há duas maneiras de difundir a luz: ser vela ou espelho que a reflete". O otimista sempre reflete a luz, embora seja impossível a ausência de pessimistas.
Merece consideração o comportamento e a atitude de um líder que se diferencia. mas há que se considerar a diferença entre cada um deles. O comportamento diz respeito ao que dizemos e fazemos. A atitude é aquilo que sentimos e em que acreditamos. É claro que um líder deve trabalhar, primeiramente, com suas atitudes.

Não há sensibilidade sem empatias, pois, com ela, compartilha os sentimentos de outras pessoas. Devemos considerar que o estilo de liderança é fundamental. Aliás, estilo é aquilo que os outros percebem no líder. Portanto, sensibilidade implica em aceitar as pessoas como elas são. Quanto mais sensível for um líder, mais amplas se tornarão suas percepções.

Um líder corre risco

Viver já é um grande risco. À liderança que se diferencia, serão indispensáveis os riscos.
O Diretor de Escola, e isso quase sempre acontece, porque é líder, usa a capacidade de correr riscos para criar um ambiente que favoreça a inovação e a criatividade.

Ao correr riscos, o líder recebe os benefícios de aumentar sua conscientização, o auto-convencimento, amplia os conhecimentos e, por conseqüência, faz crescer o envolvimento das pessoas.

É claro que o risco pode induzir ao erro, mas o líder que tenha a responsabilidade pelos erros e falhas ganham credibilidade, sem nenhuma dúvida. O líder que é diferenciado ajuda os outros a se arriscarem e há duas maneiras de fazê-lo. Uma é a da participação dos envolvidos nas decisões. A segunda maneira é aceitar que as outras pessoas possam cometer erros.

Um líder toma decisões
A tomada de decisão implica em liberar o potencial existente e fazer algo acontecer. Para o líder diferenciado é mais importante tomar uma decisão, mesmo inconscientemente equivocada do que nenhuma decisão. Pode ser a parte mais difícil de uma determinada tarefa. Será aconselhável que se houver necessidade de uma tomada de decisão em grupo, deva sê-la por um pequeno grupo e pelas pessoas certas. Não basta apenas ter boas intenções: é preciso decidir.

Observação importante é a responsabilidade social de quem toma decisão. Nessa hora é que se distingue no líder sua aptidão (mesmo que estilo) e a sua atitude (reflexo de seus valores). Uma decisão, para ser tomada, precisa ser preparada com cautela. Nem sempre a decisão é fácil e as implicações advindas dela podem mudar o rumo das coisas.

Toda decisão é um julgamento - uma escolha entre algumas alternativas. Líderes que se diferenciam procuram orientações possíveis, mesmo sabendo que a eles cabe a tomada de decisão ou julgamento. Quando se trabalha em grupo, os participantes sempre esperam a decisão do líder.

Aliás, é assim no cotidiano da escola, todos sabemos.

Um líder sabe usar o poder

Eis aqui uma questão bastante controvertida. Se buscarmos no dicionário sinônimos de poder, vamos encontrar: autoridade direta, influência, força, hierarquia, posição social, superioridade, influência política, prestígio, ascendência, domínio e persuasão. Na frieza dos sinônimos ou não o poder é inerente à liderança. Mas o líder diferenciado não perde o poder, mesmo sendo forte, porém gentil. Não há o exercício do poder quando ele não ofereça soluções humanas.

O poder não é sinônimo de sabedoria, necessariamente, mas tem muita eficácia, quando se aprende a usar a influência. Ele é o impulsionador de pessoas e encontros.

O Diretor de Escola, como líder diferenciado, pode compartilhar o poder e obter bons resultados. Deve usar recursos fundamentais como: informações e apoio. Toda vez que o poder é compartilhado, a tendência é um bom retorno. Diferentemente do poder compartilhado, o poder individualizado diminui. O uso do poder pode exigir ações mais duras. Quando for necessário, há até um sábio conselho afirmando que, se tiver de usar o martelo, envolva-o em veludo.

À medida que o poder é usado de forma abusiva, ele força a formação de um sistema de defesa, podendo gerar, muitas das vezes, um confronto. Há dois tipos de poder: o poder proveniente do cargo e o poder que vem de dentro. O segundo é o poder pessoal, o mais conveniente. Como diria Federman - "Seu posto lhe dá autoridade - seu comportamento conquista para você o respeito". O exercício do poder implica em grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, ele é instrumento delicado. O poder tem como grande aliado a humildade e a cortesia.

Um líder sabe comunicar-se

Para um líder diferenciar-se, sempre há necessidade de comunicação efetiva. A comunicação eficiente aumenta e melhora o relacionamento entre as pessoas. É o poder da comunicação que certamente aumenta a liderança.

A eficácia de tal comunicação pode transformar o entendimento em ação. Quando o líder sabe comunicar-se, ele será capaz de: motivar e inspirar as pessoas a colocarem as ações em prática; estabelecer cooperação e confiança; manter o foco sobre as questões; resolver conflitos; oferecer informações úteis; evitar rupturas de comunicação.

A comunicação é importante para o exercício efetivo da liderança. Entretanto, saber ouvir é, pelo menos, metade da comunicação. Ouvir é muito importante, na mesma proporção que temos uma boca e duas orelhas.

Mesmo com comunicação eficiente o líder não pode ignorar a existência de conflitos. Resolver conflitos favorece a vida em harmonia. É real que temos uma reação emocional. A prevalença dela pode gerar conflitos. O verdadeiro líder sabe temperar a emoção e a resposta intelectual. Isto é, a maturidade que nada mais é do que a emoção temperada pelo intelecto.
A mais elevada forma de comunicação é o exemplo.

Um líder forma equipes

É inegável que os seres humanos sempre tiveram tendências para a formação de grupos. Na nossa escola não é diferente, apesar da cultura nossa valorizar ao individualismo.

Assim como acontece com o líder, uma equipe bem formada pode diferenciar-se. Para formação de equipes há alguns princípios básicos a serem considerados: saber dirigir, motivar, treinar, delegar e reconhecer. Numa equipe bem formada será preciso que todos os componentes se sintam donos dela.

O desejo e a necessidade de dirigir precisam se calcados em um princípio: não basta dirigir a equipe, será preciso que ela queira ser dirigida.

Elogiar faz bem. O açúcar leva mais longe que o vinagre. Motivar é algo que podemos fazer, começando por nós mesmos.

Outro cuidado que o líder diferenciado deve ter é oferecer ao grupo um apoio construtivo em vez de crítica construtiva. Também o treinamento é fundamental para que melhore a capacidade das pessoas para a função a que se propõem. Confúcio já dizia - "Vejo e esqueço. Ouço e me lembro. Faço e entendo".

Líder sabe delegar e sabe fornecer informações de duas maneiras: fazendo perguntas e dando orientações. É muito importante sempre será preciso recompensar o esforço da equipe.

Um líder é corajoso

O mundo sempre foi um lugar perigoso para viver. Portanto para viver nele sempre é preciso coragem. Coragem é o estado ou qualidade da mente ou espírito que possibilita a alguém encarar o perigo com autocontrole, confiança e resolução. Para ter coragem é preciso planejar. É preciso coragem para: ter fé, procurar a verdade, para resistir à pressão social, para falar francamente, para ser controverso, para assumir responsabilidade, para liderar, para se posicionar, para persistir, para servir, para seguir, etc... Numa reflexão um pouco mais aprofundada conclui-se facilmente que o Diretor de Escola é um corajoso.

Um líder compromete-se

Compromisso é algo muito importante na vida de um líder. Ele é fundamental em cada etapa do desenvolvimento da liderança. O compromisso faz a vida ter mais significado. Não deixa de ser uma verdade irrefutável que o comprometimento, muitas vezes, exige sacrifícios. Afinal de contas, a liderança não é alguma coisa reivindicada. Ela é conquistada. Também é verdade que um líder diferenciado tem um potencial infindável e consegue reconhecer o potencial de seus liderados.

Em muitos momentos da vida, cada um de nós se compromete. É no momento do casamento, da aquisição de um imóvel, ao segurar no colo o filho que acaba de nascer. O Diretor compromete-se ao assumir o cargo. Ingredientes como persistência e fidelidade são partes integrantes de um compromisso. Ação fecha a cadeia. Ao Diretor, sempre compromissado, é preciso querer diferenciar-se.

Um líder tem um elevado senso ético

A ética é uma das condições mais importantes nas atividades relacionais. Buscando no dicionário um sinônimo para a palavra, encontraríamos: moral, integridade, honestidade, valores, confiança, dever, virtude, verdade, decência, coragem, prudência, lealdade, honra, bondade, fidelidade, consciência.

Ética não é moral e sim, produto da moralidade. São ações baseadas no certo e no errado. É um conjunto de princípios fundamentais para a vida. É aplicação. Um líder ético só existe verdadeiramente quando baseado em dois princípios fundamentais: confiança e lealdade. Qualquer relação afetiva é assim direcionada. O líder diferenciado tem a capacidade de estabelecer confiança e lealdade. Não pode ser indeciso. A escola precisa de líderes que coloquem a ética no topo da lista de qualidades de liderança.

Conclusão

São grandes as responsabilidades de o Diretor de Escola à frente da escola pública, cada vez mais necessária às camadas menos privilegiadas da população. Num contexto social de violências, individualismos, centralismo administrativo, falta de estrutura para funcionamento e baixo índice de participação comunitária, a escola tem papel relevante na preparação e formação do cidadão participativo. E na escola há de se reconhecer a importância do trabalho imprescindível dos docentes e pessoal de apoio, sem os quais, pouco pode ser feito. Mas a figura do Diretor é fundamental, praticamente a forma de ser da escola. "Diretorar" é mais do que exercer as funções do cargo. É ser líder, é ser articulador. A direção exige da liderança a capacidade de trabalhar em equipe, deve ser inspiradora do grupo. Mais do que isso, o Diretor deve ser um visionário, um exímio comunicador, uma pessoa que arrisca. Deve ter sensibilidade, deve saber usar o poder, deve criar as mudanças, deve assumir compromissos e ser corajoso, trabalhar dentro de um comportamento ético e convencer pelo exemplo, acima de tudo.

Por tudo isso, o Diretor de Escola é muito importante e se diferencia. Faz a equipe diferenciar-se. Não basta administrar a escola pública. É preciso liderar, influenciar o comportamento dos outros. Influenciando e proporcionando aos participantes do processo, condições para transformar o conceito de escola pública, de escola do governo para escola do povo. O Diretor de Escola deve estar no centro do processo, liderando, articulando, sendo diferente, reafirmamos.

Fonte;: Revista do Projeto Pedagógico